Se você é médico ou possui algum estabelecimento de saúde, temos novidades sobre como divulgar seu trabalho. O Conselho Federal de Medicina (CFM) trouxe algumas mudanças, e vamos te contar tudo de forma simples e direta. Vamos lá!
Informações Básicas em Anúncios e Peças Gráficas
Se você está criando um anúncio ou uma postagem promocional/institucional sobre seus serviços médicos no seu (CPF), lembre-se de incluir:
- Seu nome;
- Seu registro no CRM (e claro, mencione que você é um “MÉDICO”);
- Sua especialidade e, se você tiver, o número de Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
E os Hospitais e Clínicas? (CNPJ)
Bom, para lugares como hospitais, clínicas e outros centros de saúde:
- Precisam mostrar claramente o nome do local e o registro no CRM.
- Se houver um Diretor Técnico-Médico, o nome dele e o registro no CRM também devem aparecer.
- E as placas que mostram os nomes dos médicos no local? Elas também precisam ter essas informações e estar sempre atualizadas.
E a Publicidade Online?
A internet é um espaço gigante, e é aqui que muitas coisas mudaram:
- Se você tem um perfil em redes sociais, blogs ou sites, as informações básicas que mencionamos acima devem estar bem visíveis para todos.
- Se você gosta de postar conteúdos temporários, como aqueles stories no Instagram, as regras são as mesmas.
- Um detalhe importante: se você mistura postagens do seu dia a dia com assuntos profissionais, as regras continuam valendo.
Redes Sociais e Publicidade
Quando falamos de redes sociais e plataformas digitais, algumas coisas devem ser levadas em consideração:
- A ideia é que você informe as pessoas sobre suas competências e qualificações.
- Fotos e áudios estão liberados, mas nada de sensacionalismo ou competição desleal, ok?
- Ah, e se alguém elogiar seu trabalho e você compartilhar, saiba que isso também conta como se fosse uma publicação sua.
Em resumo, a ideia é trazer mais clareza e ética para a publicidade na área médica, especialmente online. Manter-se informado e seguir as melhores práticas não só te mantém dentro da lei, mas também ajuda a construir confiança com seus pacientes.
Como Médicos Podem (e Devem) Usar a Publicidade a Seu Favor
1. Sobre o Ambiente de Trabalho e a Equipe
Você pode mostrar fotos ou vídeos do seu local de trabalho, da sua equipe e, claro, suas próprias imagens. Assim, seus pacientes podem ter uma ideia do ambiente antes mesmo de visitá-lo.
2. Tecnologia e Equipamentos
Se você tem equipamentos super modernos e quer mostrar isso ao mundo, vá em frente! Mas lembre-se: as informações sobre eles devem ser as aprovadas pela Anvisa. E nada de exagerar, hein?
3. Serviços Adicionais
Se no seu consultório ou clínica há outros profissionais realizando procedimentos complementares, você pode falar sobre isso. Mas, atenção: sempre faça registros das prescrições e procedimentos em prontuários.
4. Informações Práticas
Você pode informar seus pacientes sobre como marcar consultas, horários de atendimento e como funciona o seu consultório ou clínica.
5. Conforto e Conveniência
Mostre as facilidades do seu local de atendimento. Estacionamento, segurança, conforto e até mesmo os planos de saúde que você aceita podem ser divulgados.
6. Valores e Promoções
Falar sobre o preço das consultas? Pode! E se quiser fazer uma promoção, tudo bem também. Só cuidado com promoções que pareçam “vendas casadas” ou que desviem a atenção do verdadeiro objetivo da medicina.
7. Educação e Atualização
Organizar cursos ou grupos de trabalho educativos? Sim! Mas nada de realizar consultas ou dar diagnósticos nesses eventos.
8. Comentários e Resultados
Falar sobre o prazer de ser médico, as alegrias e desafios da profissão? Claro! Mas sempre com respeito e sem identificar pacientes. E se quiser mostrar resultados de tratamentos, tudo bem, desde que os pacientes não sejam identificados.
9. Críticas e Observações
Você pode fazer observações sobre seu ambiente de trabalho, mas sempre mantendo o respeito. E se desenvolveu algum produto ou técnica, pode falar sobre isso, só não esqueça de ser transparente e dizer se tem algum interesse comercial no assunto.
A ideia é promover seu trabalho de forma ética, transparente e respeitosa. A medicina é uma profissão linda e merece ser apresentada da melhor forma possível. E aí, pronto para otimizar sua publicidade médica? Se tiver dúvidas, estamos aqui para ajudar!
Médicos na mídia e o que não é legal na publicidade médica
Com a medicina e a saúde sendo temas tão presentes na mídia e nas redes sociais, é comum vermos médicos dando entrevistas, participando de programas e publicando conteúdos. Mas, assim como em qualquer profissão, existem algumas “regrinhas” que precisam ser seguidas. Vamos entender mais sobre isso?
Quando Médicos Vão à Mídia
Quando um médico é convidado para dar uma entrevista ou escrever um artigo para o público geral, ele deve se lembrar de que está representando toda a comunidade médica. Isso significa que:
- Ele deve evitar promover-se excessivamente ou reivindicar exclusividade em certos métodos.
- Não pode divulgar informações como endereço ou telefone, exceto algumas informações básicas.
- E se houver algum conflito de interesse (por exemplo, se ele tiver alguma ligação com um produto ou serviço que está mencionando), isso deve ser declarado.
Coisas que Médicos Não Podem Fazer em Publicidade
Agora, quando se trata de anunciar ou promover serviços médicos, existem algumas coisas que são proibidas:
- Médicos não especialistas não podem dizer que tratam de doenças ou órgãos específicos.
- Não é permitido exagerar nas capacidades de equipamentos ou aparelhos.
- Nunca anuncie medicamentos ou equipamentos que não foram aprovados pela Anvisa.
- Não faça promessas de resultados em propagandas.
- Cuidado com selos de qualidade em produtos, como alimentos ou materiais esportivos.
- Evite participar de publicidade enganosa.
- Não mostre procedimentos em tempo real, mesmo com permissão do paciente.
- Não ofereça consultoria online como substituto de uma consulta real, a menos que esteja dentro das normas de telemedicina.
- Evite fazer promessas ou insinuar que os resultados do tratamento são garantidos.
- Não se envolva em prêmios como “médico do ano” se tiverem foco promocional ou de propaganda.
- E, acima de tudo, sempre se porte de forma ética, evitando sensacionalismo, autopromoção exagerada ou informações falsas.
Entendendo o Que é Sensacionalismo e Promoção
O sensacionalismo pode incluir coisas como:
- Anunciar descobertas “milagrosas”.
- Mostrar técnicas ou métodos em público que devem ser mantidos apenas no ambiente médico.
- Divulgar informações que possam causar medo ou pânico.
Já a autopromoção pode ser:
- Falar de si mesmo ou de seus serviços como se fossem os melhores ou únicos.
E, claro, sempre evite qualquer forma de concorrência desleal, como oferecer serviços médicos gratuitos em consultórios particulares.
Ser médico é uma grande responsabilidade, e isso se estende à forma como a profissão é apresentada ao público. A ética sempre deve vir em primeiro lugar. E aí, ficou mais claro agora? Se tiver dúvidas, estamos aqui para ajudar!
Os Direitos do Médico na Publicidade e Comunicação
É crucial entender o que os médicos podem e têm o direito de fazer quando se trata de comunicação e publicidade. Prontos para se aprofundar um pouco mais nesse assunto? Vamos lá!
1. Participação em Meios de Comunicação
Médicos têm o direito de:
- Ser convidados para dar entrevistas e publicar artigos com foco educacional, científico ou de promoção da saúde.
- Comprar espaço em veículos de comunicação para fazer propaganda ou publicidade.
2. Redes Sociais e Plataformas Próprias
Nas redes sociais, médicos podem:
- Fazer publicidade para atrair ou manter sua clientela.
- Compartilhar informações acadêmicas ou educativas para a comunidade.
3. Eventos e Trabalhos Científicos
Em contextos exclusivamente acadêmicos ou científicos, destinados a médicos e estudantes:
- Médicos podem usar imagens transmitidas em tempo real de técnicas específicas, desde que tenham autorização do paciente.
4. Consulta sobre Publicidade Médica
Em caso de dúvidas sobre como fazer publicidade corretamente, médicos têm o direito de consultar a Codame dos CRMs.
5. Divulgação de Qualificações
Médicos podem divulgar:
- Seus diplomas, detalhes sobre onde estudaram e a data de formatura.
- Sua especialidade, registrada no CRM, acompanhada do número de RQE.
- Outros títulos, como pós-graduações, se relacionadas à especialidade.
Vale lembrar que só é considerado especialista aquele que tem um RQE. E se o médico tem títulos de pós-graduação lato ou stricto sensu, ele pode mencionar, mas deve deixar claro que não é um especialista.
A ideia é permitir que os médicos comuniquem sua expertise, eduquem o público e promovam a saúde de forma ética e transparente. Lembre-se sempre de que a medicina é uma profissão nobre, e a forma como ela é apresentada ao público deve refletir isso. E você, tem alguma dúvida? Estamos aqui para ajudar!
Uso Ético de Imagens em Medicina
Com muitos profissionais compartilhando imagens de procedimentos, resultados e até mesmo demonstrações educativas para o público em geral. No entanto, você sabia que existem regras específicas sobre como e quando essas imagens podem ser usadas? Vamos desvendar este tema juntos!
1. Finalidade Educacional
Médicos podem usar imagens de pacientes ou de bancos de imagens para:
- Informar o público sobre doenças e procedimentos relacionados à sua especialidade. Isso pode incluir imagens que mostrem sinais e sintomas que indicam a necessidade de avaliação médica e as soluções técnicas possíveis para determinado caso.
- Demonstração de resultados de técnicas e procedimentos, desde que:
- As imagens sejam acompanhadas de informações educativas sobre indicações terapêuticas, possíveis resultados e complicações conhecidas.
- Mostrem “antes e depois” de uma forma ampla, incluindo resultados satisfatórios, insatisfatórios e complicações.
- Apresentem diferentes resultados para variados biotipos e faixas etárias.
- Evitem demonstrações que deveriam ser limitadas ao ambiente médico.
2. Regras para Uso de Imagens
- É permitida a filmagem de partos por equipes externas, desde que com consentimento da parturiente e do médico.
- Não é permitido usar imagens que identifiquem o paciente.
- Manipulação ou edição das imagens é proibida.
- Imagens repostadas ou depoimentos de pacientes devem ser apresentados de forma sóbria e sem promessas de resultados.
- Ao usar imagens de bancos de dados, cite a fonte conforme as regras de direitos autorais.
- Se as imagens forem do banco de dados do próprio médico:
- É obrigatório obter autorização do paciente.
- A privacidade e o pudor do paciente devem ser respeitados.
- Mesmo com autorização, garanta o anonimato do paciente.
O uso ético e responsável de imagens é fundamental para manter a confiança do público na medicina e garantir que os pacientes se sintam seguros e respeitados. Ao seguir estas diretrizes, médicos podem educar e informar sem comprometer a privacidade e a dignidade de seus pacientes.
E aí, o que achou? Espero que essas informações tenham sido úteis.
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